CC Radio Portugal

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Mãe: saudades não só hoje mas todos os dias...


Bem! vamos a isto, tinha jurado para mim mesma nao falar muito do dia de hoje, não porque não me recorde, muito pelo contrário, recordo-me cada vez mais e nitidamente cada momento, cada olhar, cada passagem de slides que vão encontro daquele meu pensamento que ousa fugir por entre o passado que ainda corrói a alma...
Não quero ir abaixo mais ainda, inevitavelmente começo a sentir alguma repulsa e irritabilidade porque não me deixam reviver este dia à minha maneira.
Preferencialmente queria silêncio, gostaria só por hoje não sentir a pressão de segurar as barras de nínguém... bem parece complicado.
Sei que é dificil para toda a gente e hoje ainda mais para alguns.. estranho... para mim é dificil todos os dias!
Mas sinto a obrigação de seguir em frente, não que descure os sentimentos, mas estou a aprender a lidar com esta ausência... no silêncio.
Sim, é verdade, procuro mil e umas coisas para ocupar-me.. como sempre o fiz.. nºão sei se é a correcta ou a errada, mas considero que esta é a forma não de ultrapassar mas talvez seja a unica que me seja possível enfrentar para aliviar.
Não vou negar... sinto-me de rastos...
Quero seguir em frente ainda mais pelos qe me rodeiam... mas caramba:
Não necessito que me o recordem... eu sei, eu sinto, eu sempre senti e aqui continúo!
Pode parecer uma sensação egocêntrica mas no momento é-me indiferente.
Só quero que me respeitem, que respeitem os meus sentimentos e sobretudo... o meu silêncio!
Estou sem paciência.. e ainda.. revoltada, triste, muito triste.
Não quero derramar-me em lágrimas, mas reconheço que a qualquer momento pode acontecer.
A forma que encontro neste momento para te recordar ou talvez me convencer que estejas bem, resume-se no sorriso do teu olhar, ou nas tuas mãos trémulas acariciando as minhas e que pronunciavam palavras de esperança, cobertas de disfarce para que eu não sentisse a tua dor...
Quero que a tua memória seja lembrada não com a dor que outrora sentimos mas com aquilo que me deixaste: o teu legado!
A tua força, a tua personalidade, a tua garra que fizeram de mim mais Mulher, que me ajudaram a enfrentr todos os meus receios de cabeça erguida e me ensinaram os altos e baixos da vida mas sempre com humildade e jamais me deixar pisar.
O teu legado proporcionou-me conhecer o que é ser carinhosa e amar sem pedir nada em troca, ensinou-me a ir à luta mesmo quando cair, levantar e tentar novamente: isto sim, fez de mim vencedora.
Não porque ganhe algum tipo de batalhas ou guerras, mas sim porque quando caí, me ensinaste que em tudo o que fazemos adquirimos conhecimento e sapiência para uma outra oportunidade.
Ensinaste-me inumeras coisas mãe: ainda hoje tento aprender a ter paciência e esperar pelo momento certo para agir.
Mas o que mais me incustiste foi ter orgulho nas minhas cicatrizes.
Já dizia Paulo Coelho que Deus nos mostra o ciclo da vida e da ressureição, e neste ciclo não há vencedores, nem vencidos, apenas etapas que devem ser cumpridas.
Eu estarei aqui até que Deus considere que a minha missão está cumprida. E não ficarei no chão, pois só é derrotado quem desiste e considero-me vitoriosa.
A derrota tem um final quando nos empenhamos num novo combate, já o fracasso não tem um final: é uma escolha de vida.
E não estou sózinha, sei que diariamente estás comigo e por tanto te aar sei que cumpriste com a tua missão e agora precisas de repouso, para que possas viajar pelos céus e manifestar-te de outras formas.
Ainda que me sinta na solidão, compreendo e aceito este meu amor que és tu e que partiste e precisarás de seguir outro novo rumo.
Só peço a Deus que cuide de ti e faça tudo aquilo que não fiz por ti.
Estás entregue nas mãos de Deus, estás no seu colo e por este motivo, sinto-me grata por tudo.
Beijocas mãe, amo-te!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A saúde e a Mente!


"É a nossa própria mente que causa os nossos problemas, não são as outras pessoas, não é o "mundo lá fora". É a nossa própria mente, com o seu quase caudal de pensamentos, a pensar no passado, a preocupar-se com o futuro.
Nós cometemos o grande erro de nos identificarmos com a nossa mente, de pensarmos que ela é quem nós somos, quando de facto somos seres de longe muito maiores do que ela."

Marc Alleu
Escritor